A Confederação Nacional do Bispos do Brasil (CNBB) lança nesta
quarta-feira (5) a Campanha da Fraternidade 2014. O tema deste ano daria
uma novela. Ou melhor, já deu. "Fraternidade e Tráfico Humano" tem como
objetivo chamar a atenção das comunidades cristãs do país sobre este
tipo de crime.
A ideia é identificar práticas de tráfico humano
em suas várias formas e denunciá-las como violação da dignidade e da
liberdade humana, mobilizando a sociedade brasileira para combater o
problema. O tema foi escolhido depois de ser proposto por grupos de
trabalho de enfrentamento ao tráfico de pessoas e de combate ao trabalho
escravo.
O tema também coincide com a realização da Copa do
Mundo no Brasil, que, segundo a CNBB, trará mais visitantes ao país e
poderá favorecer a atuação de aliciadores e traficantes. A iniciativa da
Confederação conta com o apoio da Secretaria Nacional de Justiça do
Ministério da Justiça (SNJ/MJ).
O secretário Nacional de Justiça,
Paulo Abrão, destaca que a campanha é mais uma oportunidade de
conscientização. "Ela nos ajuda a dar visibilidade ao tema e envolver
toda a sociedade para a execução do 2º Plano Nacional para o
Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas.”
De acordo com uma pesquisa
da Organização Internacional do Trabalho (OIT), divulgada em 2012,
estima-se que cerca de 20,9 milhões de pessoas sejam obrigadas ao
trabalho forçado e à exploração sexual no mundo, o que configura o
tráfico humano. Por ano, o tráfico faz 2,5 milhões de vítimas, entre
homens, mulheres e crianças, e movimenta cerca de US$ 32 bilhões.
A
primeira edição da Campanha da Fraternidade aconteceu em 1962, em Natal
(RN) e contou com a adesão de outras três Dioceses e apoio financeiro
dos Bispos norte-americanos. No ano seguinte, 16 Dioceses do Nordeste
realizaram a campanha.
Informações da CNBB e do Ministério da Justiça
BLOG DO ADALBERTO PEREIRA
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