As candidaturas da presidente Dilma
Rousseff, do senador Aécio Neves (PSDB) e do governador de Pernambuco e
presidente do PSB, Eduardo Campos, estão encaminhadas. Falta a definição
de Marina e Serra, que darão sinais claros de seus planos nesta semana,
quando acaba o prazo de filiação para quem pretende se candidatar em
2014. Segunda colocada nas pesquisas e depositária de quase 20 milhões
de votos na corrida presidencial de 2010, Marina luta para montar o
próprio partido, a Rede Sustentabilidade, mas enfrenta dificuldades para
convencer o Tribunal Superior Eleitoral a aprová-lo. A ex-ministra não
conseguiu entregar ao TSE as 492 000 assinaturas de apoio à Rede
exigidas pela legislação. Ela alega que esse número não foi alcançado
porque cartórios eleitorais, sob a batuta de adversários políticos,
boicotaram a certificação das assinaturas — rejeitando-as sem fundamento
ou, simplesmente, demorando para analisá-las. “Será um escândalo se a
Rede não for avalizada, depois da criação do Pros e do Solidariedade”,
disse Marina a aliados. Ela se referia ao 31º e ao 32º partidos do país,
autorizados a funcionar apesar de fartas evidências de que entregaram
assinaturas de apoio fraudadas ao TSE.
Fonte: VEJA
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