sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Pedro Corrêa faz exame no IML e é levado do Cotel

O ex-deputado federal Pedro Corrêa, condenado no julgamento do mensalão, chegou ao Recife, no Aeroporto dos Guararapes, na Zona Sul, às 14h20 desta sexta-feira (27). Ele veio no voo 6300 da Avianca, vindo de Brasília, que estava previsto para chegar a capital pernambucana por volta das 13h30.
A transferência para o Recife acontece por meio do Departamento Penitenciário Nacional, com apoio da Polícia Federal (PF). O ex-deputado deixou o avião direto para uma van da PF, estacionada na pista do aeroporto, de onde ele seguiu para o exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, área central da capital. Ele chegou ao Instituto por volta das 15h20 e ficou lá dentro por quase uma hora. Depois saiu, mais uma vez com as mãos cobertas, na van da PF.
Pedro Corrêa sai do IML do Recife após exame (Foto: Reprodução/TV Globo)
Após o exame, o ex-parlamentar foi escoltado até o Centro de Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife. Segundo Giovani Santoro, assessor de comunicação da PF, a passagem pelo Cotel é obrigatória, para procedimentos de rotina. Em seguida, Corrêa será levado à
Penitenciária Agroindustrial São João, em Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife.
A autorização para transferência de Pedro Corrêa foi dada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, na última sexta-feira (20). Inicialmente, a defesa do ex-deputado havia solicitado que ele cumprisse pena na cadeia pública de Jataúba, no Agreste pernambucano, mas o pedido foi indeferido pelo presidente do STF no dia 24 de dezembro.
Pedro Corrêa está preso desde 5 de dezembro, quando se entregou à Polícia Federal em Brasília, por conta da condenação no processo do mensalão. Ele começou a cumprir, no Complexo Prisional da Papuda, a pena de 7 anos e 2 meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Transferências
O presidente do Supremo Tribunal Federal e relator do processo do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, já tinha autorizado transferência de outros cinco condenados para Minas Gerais. São eles, o ex-deputado Romeu Queiroz, a ex-funcionária de Marcos Valério Simone Vasconcelos e os ex-dirigentes do Banco Rural José Roberto Salgado, Vinicius Samarane e Kátia Rabello.
Outros pedidos, como o de Marcos Valério, para Minas Gerais e o do ex-presidente do PT José Genoino, para cumprir prisão domiciliar em São Paulo, ainda não foram analisados.

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