O senador e pré-candidato ao Governo de Pernambuco, Armando Monteiro
Neto (PTB), afirmou que não tem medo de enfrentar o governador e
pré-candidato á Presidência da República, Eduardo Campos (PSB) em uma
eleição. Armando, cujo partido deixou a base do governo estadual
recentemente, declarou, em entrevista à Rádio JC News, que “a coragem é a
maior de todas as virtudes, principalmente a de discordar quando é
necessário”. Segundo o parlamentar, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva (PT) se engajará pessoalmente nas eleições visando derrotar Campos
em seu próprio estado.
"Em 2012, Lula não veio ao Recife por circunstâncias locais, uma
eleição municipal de forças alinhadas com o presidente Lula. Agora é
diferente. Quem decide a eleição são os pernambucanos com o seu voto.
Precisamos ter um governador que ande com as suas próprias pernas, tenha
relação fora do estado. O pernambucano passou a ser exigente. Daí, o
risco de um experimentalismo”, disparou Armando. A postulação de
Armando, cujo partido integra a base do governo da presidente Dilma
Rousseff (PT), candidata à reeleição, é vista como a melhor alternativa
para o PT, tanto por Lula como por Dilma. Apesar disto, parte da legenda
em Pernambuco defende que a sigla tenha uma candidatura própria e apoie
o PTB somente em um eventual segundo turno.
O experimentalismo citado por Armando se refere ao fato das
especulações em torno de quem será o indicado por Campos para disputar a
sua sucessão. As especulações giram em torno de que o governador deverá
optar por um nome técnico para disputar o cargo pelo PSB. Os mais
cotados neste caso são o secretário da casa Civil, Tadeu Alencar, e o
secretário da Fazenda, Paulo Câmara.
O senador disse, ainda, que o apoio do PT à sua candidatura não será
imposta, mas fruto de uma negociação. "Brasília não vai impor nada e não
queremos imposição em nenhum momento, mas um amplo diálogo, abertura e
engajamento com o PT", disse. Armando disse acreditar que o leque de
alianças do PTB para as eleições de outubro estejam definidas até o
final de fevereiro, o que inclui o apoio das legendas que dão
sustentação a base do Governo Federal de maneira a fortalecer não apenas
o seu próprio palanque, mas também as ações para reeleger a presidente
Dilma.
PE/247
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