A medida foi anunciada em outubro pelo Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
De acordo com o governo, a principal
vantagem da garantia dos remédios via oral para o câncer é que parte dos
pacientes poderá ser tratada em casa, sem ter de ir a clínicas e
hospitais, minimizando riscos e infecções.
Esta é a primeira vez que os planos de saúde terão de cobrir o custo de medicamentos usados de forma oral no combate ao câncer.
Os remédios que terão de ser assegurados
aos clientes das operadoras de saúde servem para 54 indicações de
tratamentos contra a doença – o remédio Vinorelbina, por exemplo, é
indicado para o tratamento do câncer de mama e de pulmão.
Quem já recebe o remédio ou tratamento
pelo Sistema Único de Saúde (SUS) poderá escolher em continuar com o
governo ou optar a ser coberto pelo plano.
Além dos remédios para o câncer, outros
50 novos procedimentos relacionados ao tratamento de outras doenças
entram para a lista de cobertura obrigatória.
Nova cobertura
Na nova cobertura, estão incluídos, por
exemplo, 28 cirurgias por videolaparoscopia, radiofrequência para tratar
dores crônicas nas costas, o uso de medicina nuclear para tratar
tumores neuroendócrinos, uma nova técnica de radioterapia para tumores
de cabeça e pescoço e o implante de esfíncter artificial para conter
incontinências urinárias de homens que tiveram de retirar a próstata.
A iniciativa vai beneficiar cerca de
42,5 milhões de pessoas que contrataram planos de saúde e assistência
médica depois do dia 1º de janeiro de 1999 e os beneficiários de
adaptações à Lei 9.656/98, segundo o governo.
Quem tem plano odontológico
(aproximadamente 18,7 milhões de consumidores no país) também vai ser
beneficiado com a inclusão de procedimentos da área.G1
BLOG DO ADALBERTO PEREIRA
Música e Informação com Imparcialidade!
Nenhum comentário:
Postar um comentário