Um dos maiores críticos quanto a condição da
política econômica do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), o
governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos,
disse que apesar dos últimos acontecimentos – especialmente o
rebaixamento da nota de crédito do Brasil pela agência de classificação
de risco Standard & Poor's – existe um pessimismo exagerado e que os
fundamentos econômicos são “muito melhores” do que os existentes em
outros países.
Apesar de ressaltar a solidez dos fundamentos macroeconômicos, Campos
disse que o rebaixamento da nota do Brasil já era esperada e culpou o
governo pela nova classificação das agências de risco. "Era algo que
vinha sendo anunciado. A qualquer momento podia acontecer", disse, nesta
terça-feira, durante evento em São Paulo d"O governo fez uma série de
movimentos tentando postergar [o rebaixamento na nota de crédito] para
depois do processo eleitoral e não conseguiu", disparou. Segundo ele, o
país já, que já vivenciou momentos bastante positivos, agora passa por
"um grau de pessimismo que não podemos efetivamente concordar".
Para o governador, outros países possuem problemas iguais ou até
maiores que o Brasil, mas a crise de confiança quanto ao futuro precisa
ser enfrentada. "Existem outras nações que têm mais problemas do que o
Brasil, mas existe no país uma crise de expectativa e de confiança. E
essa crise é e pode ser traduzida em uma crise política, de sustentação
ao atual governo", afirmou.
Durante o debate promovido pela Americas Society/ Council of the
Americas, o socialista voltou a dizer que os boatos de que acabará com
um dos principais programas sociais do país, o Bolsa-Família, caso seja
eleito, de terrorismo eleitoral. "Não podemos permitir que o terrorismo
eleitoral diga que só uma força política manterá o Bolsa Família no
Brasil. Isso é mentira, é um terrorismo, é a tentativa de o medo vencer a
esperança", ressaltou. (Fonte: PE/247).
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