Agricultores ligados à Federação dos Trabalhadores na Agricultura do
Estado de Pernambuco (Fetape) montaram bloqueios em estradas federais em
Pernambuco na manhã desta segunda-feira (31). A BR-101 foi fechada nos
municípios de Goiana e Jaboatão dos Guararapes. Já a BR-232 foi
interditada em Moreno. A mobilização reivindica terras e condições mais
dignas de vida para a população que mora e trabalha no campo.
Na BR-232, o bloqueio foi feito no quilômetro 28 da rodovia, próximo ao
Parque Aquático, em Moreno.
Já a BR-101 está com dois pontos interditados. Em Goiana, no quilômetro 04, próximo à Usina Maravilha, e em Jaboatão, no quilômetro 83, em frente à Fábrica da Vitarella. Todas as interdições foram feitas nos dois sentidos, o que provocou engarrafamentos quilométricos.
Além desses bloqueios, a federação organizou um mobilização na Praça do
Derby, na área central do Recife, onde os produtores rurais estão
distribuindo alimentos para os necessitados. As reivindicações da
entidade se referem à defesa do trabalho no campo. Um documento com 85
propostas foi enviado aos governos estadual e federal em agosto de 2013,
mas a Fetape diz que não recebeu qualquer resposta.
Já a BR-101 está com dois pontos interditados. Em Goiana, no quilômetro 04, próximo à Usina Maravilha, e em Jaboatão, no quilômetro 83, em frente à Fábrica da Vitarella. Todas as interdições foram feitas nos dois sentidos, o que provocou engarrafamentos quilométricos.
O presidente da Fetape, Daniel Barros, classifica o silêncio do governo como "morosidade". "A Zona da Mata pernambucana está passando por uma crise e o governo ainda não chamou os produtores para discutir essa situação. Nós enviamos o documento com as reivindicações e eles não responderam. A única alternativa foi vir para a BR protestar. Apesar disso, nós queremos produzir", declarou Barros.
Além da federação, outras entidades estão inseridas na mobilização: CPT, MST, Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais da Zona da Mata, Contag, CUT, CTB, Sabiá, Serta, Fase, Centro Josué de Castro, LecGeo/UFPE, ICN, Assocene, Coopagel, Coopag e Centro das Mulheres do Cabo.
Essas entidades temem as consequências da vinda da Fiat para o cultivo da cana-de-açúcar na Mata Norte. Outro pedido, esse já recorrente, é a Reforma Agrária brasileira. (JC Online).
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