sexta-feira, 27 de junho de 2014

POLÍTICA - Câmara sai para o ataque contra Armando

O candidato ao Governo de Pernambuco pela Frente Popular, Paulo Câmara (PSB), rebateu as críticas que recebeu do principal adversário na corrida pelo Palácio do Campo das Princesas, senador Armando Monteiro (PTB), e afirmou que possui mais experiência pública do que o petebista. O socialista destacou, ainda, que Armando nunca geriu nada público, e sugeriu que o petebista não foi um bom administrador no setor privado. Durante uma entrevista, Armando havia chamado Câmara de "liderado" e afirmado que o adversário não possui experiência suficiente.
"Eu tenho uma experiência pública de gestor e de liderar equipes que o meu adversário não tem, porque ele nunca administrou nada público. E ele tem um desafio na campanha, de dizer o que ele administrou na iniciativa privada. O povo de Pernambuco precisa saber", declarou Câmara, nesta sexta-feira, durante entrevista para a Rádio Jornal. "Para mim, ele não precisa explicar, porque eu sei muito bem como ele geriu, como ele atuou como gestor privado", alfinetou o socialista referindo-se a empresas da família Monteiro que teriam quebrado por erros de gestão.
Durante a entrevista, o candidato da Frente Popular lembrou que já havia sido secretário da Administração, do Turismo e da Fazenda, apontando as pastas como parte da experiência na gestão pública. "Eu já administrei um orçamento de R$ 27 bilhões por ano, e tenho uma experiência no setor que é invejável. São 22 anos no serviço público", ressaltou Câmara.
Durante uma entrevista para a mesma rádio nesta quinta-feira (26), Armando havia classificado Câmara como um "liderado". "Ele é um bom rapaz, um bom auxiliar, tem treino para ser liderado. Ele não tem, e não é culpa dele, experiência para liderar processos. Ele vem da burocracia", havia dito Armando, acrescentando que, durante a gestão de Câmara como secretário da Fazenda do Governo de Pernambuco, o socialista "se dedicou a extrair o máximo de impostos dos pernambucanos".
Ao comentar o assunto, Câmara refutou a ideia de que havia aumentado os impostos para os pernambucanos. "Não enviamos nenhum projeto de lei para a Assembleia Legislativa para aumentar a alíquota de imposto, pelo contrário. Mandamos vários diminuindo o imposto do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e prestação de Serviços [ICMS]. E mesmo assim, conseguimos multiplicar por quatro a nossa capacidade de investimento, saindo de R$ 800 milhões por ano para R$ 3,7 bilhões", afirmou o socialista. (PE/247).


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