Cada vez mais enrolado para explicar o uso do jato Cessna pela
campanha de Eduardo Campos e de Marina Silva à Presidência, o PSB agora
alega que apenas o ex-governador, que morreu no mês passado, tinha
controle das doações à sigla.
O partido até agora não declarou à Justiça Eleitoral os gastos com o
uso do avião, que caiu em Santos, matando a comitiva de Campos, e é
investigado pela Polícia.
Ao Tribunal Superior Eleitoral, advogado Renato Thièbaut alega não
ter informações para fazer a prestação de contas completa do PSB: “O
candidato geria algumas tratativas de sua campanha, em especial doações
em valores estimáveis, sendo certo que detinha pessoalmente o controle,
documentação e informações sobre as mesmas”, diz documento em nome do
partido.
Ele também diz que desconhecia as irregularidades em torno do avião.
Segundo fonte ouvida pelo Globo, dois dias após a morte de Campos,
dirigentes do partido foram chamados a uma reunião num hotel de São
Paulo pelos empresários João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho e Apolo
Santana Vieira, donos do jato. Eles teriam dito que a sigla teria
problemas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) porque a transação estava
“irregular”.
O avião foi comprado com pelo menos 16 depósitos diferentes,
incluindo de empresas fantasmas, mas ainda aparecia em nome da AF
Andrade nos registros da Anac.
Duas semanas após o encontro, no entanto, o PSB divulgou nota alegando que estava “alheio” às negociações. PE/247
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