O senador Armando Monteiro (PTB), pré-candidato ao governo de
Pernambuco no pleito de outubro, taxou o principal ponto do discurso
político do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, acerca da “nova
política”, como uma peça de “marketing”. “Essa coisa da nova política me
parece algo que corresponde mais a um slogan, a uma referência de
marketing”, afirmou o parlamentar, que também defendeu a escolha de um
nome político para suceder a administração de Campos.
“Acho que o que existe, fundamentalmente, é a boa política,
significando as boas práticas políticas. Ou seja, aquilo que
efetivamente promove o interesse público, aquilo que assegura o caráter
republicano das políticas”, declarou Armando, durante entrevista à Rádio
Jornal, nesta quinta-feira (16). “É política para o conjunto da
sociedade e não para os grupos, que não pode compactuar com o
clientelismo, com o patrimonialismo”, disparou.
De acordo com Armando, o discurso de "nova política" realizado por
Campos remete à época do ex-presidente Getúlio Vargas, que usou o termo
em 1938. "O Getúlio fez uma coletânea dos seus pronunciamentos e fez um
livro, em 1938. O nome dessa coletânea é ‘Nova Política’, remetendo a
essa época da República Velha. Então, essa coisa de ‘nova política’ me
parece uma referência de marketing”, declarou o senador.
O parlamentar também defendeu a escolha de um “nome político” para o
Palácio do Campo das Princesas nas eleições de outubro. “A meu ver, o
que se deve escolher é alguém que tenha uma capacidade e um senso de
direção, saber para onde vai. E isso é fundamentalmente uma competência
política”, relatou Armando, remetendo à possibilidade de disputar o
governo com um adversário de perfil técnico lançado pelo PSB.'
PE/247
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