O deputado federal Mendonça Filho, que assumirá a liderança do DEM no
início de fevereiro, disse que a legenda ainda não decidiu se apoiará a
candidatura do senador Armando Monteiro Neto (PTB) ou quem for o
indicado pelo PSB para disputar a sucessão do governador de Pernambuco,
Eduardo Campos (PSB). “Qualquer um dos dois caminhos tem
particularidades que nos aproximam e nos distanciam”, disse o
parlamentar para justificar a indefinição em formar uma aliança com
algum destes partidos.
“Não é tempo para tomar decisões, mas é hora de começar a discutir”,
disse Mendonça Filho em entrevista à Rádio JC News. A possibilidade de
alianças com o PSB ou com o PTB coloca o DEM pernambucano em uma
situação delicada. A legenda sempre fez oposição à administração de
Eduardo Campos e, desde a última eleição municipal, ao afilhado político
do governador e prefeito do Recife, Geraldo Julio.
A situação, contudo, teria mudado a partir do momento em que o PSB
deixou a base do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) para
pavimentar a intenção de Campos em disputar a Presidência da República.
Justificar a mudança de postura e o ingresso na Frente Popular –
coalizão de partidos que dão suporte ao governo de Eduardo Campos –
seria um dos maiores entraves a uma aliança.
Por outro lado, caso venha a fazer a opção em fechar apoio em torno
da candidatura de Armando Monteiro, o DEM terá que engolir o fato de
marchar ao lado do eterno inimigo PT, que já decidiu pelo apoio à
postulação do PTB em detrimento de uma candidatura própria.
Seja qual for o caminho que seguir, o desafio do DEM será em trilhar o menos espinhoso. Resta saber qual.
PE/247
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