sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Ex-dirigentes do BNB fraudaram R$ 1,2 bi

O ex-presidente do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Roberto Smith, e outros dez dirigentes da instituição foram denunciados pelo Ministério Público Federal do Ceará (MPF-CE), acusados de gestão fraudulenta. De acordo com a acusação, as irregularidades realizadas durante a administração se referem a operações do Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Nordeste (FNE), que teriam resultado em um desfalque de cerca de R$ 1,2 bilhão.
Das mais de 55 mil operações checadas, apenas 2,3 mil possuíam autorização de Cobrança Judicial (ACJ). Segundo a denúncia, os dirigentes autorizaram cerca de 52 mil empréstimos e repasses a empresários sem que fossem realizados os procedimentos de cobrança normativos do BNB. De acordo com um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), o banco possui clientes com dezenas de operações baixadas em prejuízo sem que o banco tomasse as medidas cabíveis.
O rombo teria acontecido dos anos 80 até 2008, tendo Roberto Smith como presidente do BNB de 2003 até 2008. Além de Smith, foram denunciados também: João Alves de Melo, atual secretário da Controladoria do governo do Ceará; Paulo Sérgio Rebouças Ferraro; Luiz Carlos Everton de Farias; Luiz Henrique Mascarenhas Correia Silva; Oswaldo Serrano de Oliveira; Pedro Rafael Lapa; João Francisco de Freitas Peixoto; Jefferson Cavalcante Albuquerque; José Andrade Costa e Dimas Tadeu Fernandes Madeira.
Na ação, o MPF pediu ao TCU um laudo que especifique o valor do montante que se encontraria nos cofres públicos, pela possibilidade de o BNB exigir judicialmente o crédito ter prescrito. Apesar de já ter realizado a denúncia, o Ministério Público ainda investiga se existe relações entre os beneficiários inadimplentes e os empréstimos investigados.

PE/247
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