POLÍTICA - Campos escolhe Paulo Câmara para sucedê-lo

O secretário da Fazenda de Pernambuco, Paulo Câmara, deverá ser o indicado pelo governador Eduardo Campos para disputar a sucessão estadual pelo PSB. De acordo com o portal da Folha de Pernambuco, Campos deverá reunir os integrantes da frente popular – coalizão de partidos que compõe a base do governo do PSB – para anunciar a chapa majoritária que terá como vice o deputado federal Raul Henry (PMDB) e o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho como candidato ao Senado. O anúncio formal deverá acontecer ainda nesta semana.
Fontes ouvidas pelo Pernambuco 247 não confirmam que a  situação já esteja definida, mas ressaltam que a probabilidade de Paulo Câmara vir a encabeçar a chapa socialista é a mais alta possível. “Ainda não está 100% definido. Ainda tem muita coisa para ser conversada. Mas tudo indica que o martelo será batido de forma definitiva até o final da tarde de hoje [quinta-feira (20)]”, disse uma fonte ligada ao PSB.
Desde que começaram as movimentações em torno das eleições, diversos nomes surgiram como candidatos em potencial. Até o final do ano passado, os nomes pré-colocados para a disputa envolviam os secretários Danilo Cabral (Cidades), Tadeu Alencar (Casa Civil), Paulo Câmara (Fazenda), Milton Coelho (Governo), Antonio Figueira (Saúde). Além destes também estavam cotados o vice-governador João Lyra Neto e o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho. O ex-petista Mauricio Rands também foi colocado como um dos nomes que poderiam ser escolhido para o pleito.
Porém, nos últimos dias, a disputa teria se afunilado e apenas dois nomes permaneceram em alta: o dos secretários Danilo Cabral e Paulo Câmara. Câmara teria levado vantagem por enfrentar menos resistência tanto por parte de membros do PSB como dos partidos da Frente Popular.
Agora, caso a chapa seja confirmada, resta saber como será o comportamento dos que foram preteridos, como o vice-governador João Lyra, que deixou o PDT para ingressar no PSB visando ser o escolhido para encabeçar a chapa socialista. Se ele aceitará ou não a decisão tomada por Campos, isto ainda é uma incógnita.

PE/247
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