domingo, 23 de fevereiro de 2014

Recém-comprado pelo Facebook, WhatsApp sai do ar

Dois dias após ser comprado pelo Facebook por 19 bilhões de dólares, o aplicativo WhatsApp, de troca gratuita de mensagens pelo celular, ficou fora do ar por cerca de cinco horas neste último sábado (22/02). No blog da companhia, não havia informações sobre o problema, que começou pouco antes das 15h e só foi normalizado por volta das 20h. O aplicativo não completava a conexão para enviar nem receber novas mensagens.
Usuários inundaram as redes sociais com reclamações. No Twitter, a hashtag #MarkDevolveOWhatsapp chegou ao topo do Trending Topics, ironizando o negócio milionário que entregou o aplicativo para Mark Zuckerberg, fundador e CEO do Facebook. O todo-poderoso das redes sociais também foi lembrado em outra hashtag que ocupou o Top 10 no Brasil: #GoogleNãoDeixeOFacebookComprarOTwitter.
Em uma mensagem publicada no Twitter por volta das 17h15, o WhatsApp confirmou a falha. O texto dizia que a empresa está "enfrentando atualmente problemas de servidor" e espera "estar de volta e recuperados em breve". Pouco antes das 20h, a companhia fez um novo post, informando que o serviço havia sido restaurado. "Nós nos desculpamos pelo tempo de inatividade.", acrescentou.

A compra do WhatsApp pelo Facebook foi confirmada na quarta-feira passada, por meio de um documento enviado à Securities and Exchange Comission (SEC), que regula o mercado de ações. O pagamento será realizado por meio de 12 bilhões de dólares em ações do Facebook e 4 bilhões de dólares em dinheiro. Outros 3 bilhões de dólares serão pagos em ações aos criadores do aplicativo no prazo de quatro anos se eles permanecerem na companhia.
"O WhatsApp está crescendo em um ritmo para conectar 1 bilhão de pessoas. Os serviços que alcançam esta marca são incrivelmente valiosos", disse Zuckerberg, em comunicado. Em mensagem publicada em seu perfil no Facebook, ele afirmou ainda que o app seguirá os planos traçados. "Nós esperamos que o WhatsApp nos ajude em nossos esforços no Internet.org, para tornar serviços básicos de internet acessíveis para todos."

(Com Estadão Conteúdo)
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