A primeira “cutucada” oriunda do campo da oposição em relação à
composição da chapa governista construída pelo governador Eduardo Campos
(PSB), na sucessão estadual, partiu do senador Humberto Costa (PT).
Segundo matéria do Jornal do Commercio, em entrevista nessa
sexta-feira à Rádio Jornal, o petista fez questão de enfatizar que o
processo de decisão dentro PT não será feito por uma “única pessoa”,
como ocorreu, segundo ele, no PSB.
“Logicamente nós não vamos ter uma decisão como foi a do PSB. Uma
decisão em que uma única pessoa decida por vários partidos. Um tipo de
política que absolutamente de novo não tem nada”, disparou o senador em
resposta ao comunicador Geraldo Freire.
Segundo o JC, o senador Humberto Costa, entretanto, já admite que
pode ser apressado o calendário de discussões internas para definir se o
PT terá candidatura própria no Estado ou apoiará o senador Armando
Monteiro (PTB), como deseja a cúpula petista.
“Acredito que é perfeitamente possível anteciparmos essa definição,
que acredito que hoje marcha para o entendimento com o PTB, e o PT
participando dessa chapa, possivelmente com a indicação para o Senado.
(...) É possível fazer tudo isso democraticamente num período curto de
tempo”, disse, frisando que a escolha pela aliança com PTB é uma opinião
pessoal sua.
Ele não quis comentar a escolha por Paulo Câmara. “Prefiro não emitir
nenhuma opinião sobre o posicionamento dos adversários”, disse.
“Queremos dar a Pernambuco uma alternativa de alguém que tenha
experiência técnica, que seja capaz de agregar, que tenha experiência
política, capacidade de abrir caminhos para recursos, que tenha presença
própria e reconhecimento pelo eleitorado”, acrescentou, frisando
características como “experiência política” e “reconhecimento do
eleitorado” que faltam a Câmara, neófito na política.
PE/247
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